quarta-feira, 22 de maio de 2013

Missas para Santa Rita de Cássia devem reunir 3 mil pessoas em Maringá Rubia Pimenta






Nesta quarta-feira (22), quando é celebrado o dia de Santa Rita de Cássia, a paróquia, que leva o nome da santa, no Jardim Itaipu, em Maringá, programou diversas atividades para homenageá-la. Serão quatro missa, que devem reunir cerca de 3 mil pessoas: às 9h, 12h, 15h e 20h. Em todas haverá a tradicional benção das rosas.



Às 18h45 acontecerá a Procissão Luminosa, com concentração em frente à igreja. Os fieis podem levar velas para acompanhar as orações.

Uma quermesse, com diversas barracas gastronômicas, foi montada no salão paroquial. Entre quinta-feira (23) e domingo (26) haverá também venda de refeições como nhoque, derivados do miho, frango, polenta, etc.

Até sexta-feira as missas para a santa acontecem a partir das 20h. No sábado a celebração será às 19h30, e no domingo às 10h. Em todas haverá a benção das rosas.

No domingo após a missa das 10h, com show de prêmios. A secretária paroquial, Sandra Ferrarin, avisa que todos os convites para a costela já foram vendidos.

O salão paroquial fica na Avenida Pioneiro Maurício Mariani, 671, no Parque Itaipu, em Maringá. Maiores informaçõe no (44) 3025-3181.

Confira aqui a programação completa da festa.

História de Santa Rissa de Cássia

Santa Rita de Cássia ou Santa dos Impossíveis, como é geralmente conhecida, nasceu em Rocca Porena, perto de Cássia (Itália), em 22 de Maio de 1381. O nascimento da Santa foi precedido por visões celestiais.

Desde jovem, Rita tinha intenção de ser religiosa, mas seus pais, temendo que ela ficasse sozinha, resolveram casá-la com um jovem de família nobre, mas de temperamento excessivamente violento. Ela suportou pacientemente tal situação por 18 anos. Como ele tinha muitos inimigos, foi assassinado.

A viúva suportou a dolorosa perda, perdoando os assassinos. Porém, crescia em seus filhos o desejo de vingança. Rita pediu que Deus os levasse, pois seria melhor que vê-los envolvidos em outra tragédia. Assim, perdeu os filhos.




Rita, então, dedicou-se a Deus e pediu para entrar no Convento das religiosas Agostinianas da cidade. Mas naquela comunidade só podiam entrar virgens. Então, ela transformou sua casa num claustro, onde rezava as orações habituais das religiosas.



Uma noite, enquanto rezava, ouviu três batidas violentas em sua porta e uma voz lá de fora dizia: "Rita! Rita!". Abriu a porta e viu em sua frente três Santos, que rapidamente a levaram ao Convento onde havia sido negada três vezes. Os mensageiros fizeram-na entrar, apesar das portas estarem fechadas, e deixaram Rita de Cássia em um dos claustros. Depois desapareceram.

A superiora ficou fascinada com essa manifestação Divina. As religiosas decidiram por unanimidade que a viúva fosse recebida. Admitida noviça Rita começou a trabalhar para realizar seus desejos. Consagrou-se à oração e penitência, seu corpo foi seguidamente flagelado. Passava os dias a pão e água e noites sob vigília e oração.

Certo dia pediu com extraordinário fervor que um estigma de Jesus aparecesse para sentir a dor da redenção. Em uma visão, Rita recebeu um espinho cravado em sua testa. A chaga ficou por toda a vida e ainda pode-se vê-la em sua cabeça conservada intacta com o resto do corpo.

Tradição das rosas

Um dia uma parente foi visitá-la, ela agradeceu a visita e ao se despedir pediu que lhe trouxesse algumas rosas do jardim. Como era inverno e não tinha rosas, pensaram que Rita estava delirando e sua visitante não ligou para seu pedido. Como para voltar para casa teria que passar pelo jardim, olhou e se surpreendeu ao contemplar quatro lindas rosas que se abriram entre os ramos secos. Admirada do prodígio, entrou no jardim, colheu as flores e as levou ao Convento de Cássia. Nesta época, Rita estava muito doente e morreu em 22 de Maio de 1457.

No dia seguinte, seu corpo foi colocado na Igreja do Convento. Todos os habitantes da cidade foram venerar a religiosa.

Informações: http://www.igrejaparati.com.br

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